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sexta-feira, fevereiro 24, 2006


Munich


Os “finais felizes” de Spielberg nunca me tiraram o sono. Quando era pequeno saltava no sofá depois de os ver; na adolescência mantinham o doce paladar da infância na minha boca; na puberdade intelectual clamava detestá-los mentido com todos os meus dentes definitivos. Sou adulto (é o que me dizem) e mantenho o gosto por eles. Compreendo-os na cabeça de Spielberg, porque aos poucos me compreendo também. Spielberg é sensato, inteligente, e acima de tudo um excelente observador. Logo, o mais provável é que Spielberg não acredite nesses finais fora dos seus filmes. Porém, os filmes não são o que se passa cá fora, mas sim o que se passa cá dentro, e por essa mesma razão Munich não poderia ter um final feliz. Aliás, Munich não tem final; mesmo que um dia surja a remota possibilidade de existir um final cá fora, os filmes mostram, mais uma vez, o que vai cá dentro.





sexta-feira, fevereiro 17, 2006


Comboios


Não existe nada mais triste do que uma estação terminal. A beleza de uma linha férrea é a sua continuidade, o padrão interminável, madeira sim, madeira não, a estender-se para um lugar que os olhos não vêem mas o coração adivinha. Fico de pé, junto ao carril, e imagino aquela força que passa sem se deter, o delicioso impacto do vento que me empurra para trás sem me tirar do lugar; o som, depois o som perdendo-se enquanto galga os espaço de uma descoberta constante, lado a lado com o adolescente que nos olha do banco de trás de um carro. Uma revista aberta, um sono em recuperação, um olhar para o horizonte sem sincronia possível com o pensamento.
Uma estação terminal é um lugar triste. Uma parede que é um nada. Há-de haver um. Há-de haver um dia um comboio que, com a sua pesada vontade, não se deterá. Há sempre um. Por cada comboio que passou vem sempre outro a caminho.

15 de Fevereiro de 2006: O ICAM negou-me o apoio à produção de uma curta metragem de ficção.





terça-feira, fevereiro 14, 2006


Próximas mudanças


BCP: Rosa Choque

BBVA: Azul Memória

BPI: Laranja assim como que a fugir para o Vermelho

BPN: Vermelho lusco-fusco





quarta-feira, fevereiro 08, 2006


O Anjo Cuidadoso


Parece que alguma entidade superior, cujas interessantes capacidades incluem a futurologia, olha por mim desde o berço. Não tenho o mínimo jeito para o desenho.






O Português e o Tempo


Leio nos jornais, escuto na televisão, e a expressão capta-me o interesse: Crime Passional. Numa primeira análise é como se alguém cometesse um crime por algo que passa. Não por paixão. Analiso mais um pouco. Talvez não exista assim grande diferença.





quinta-feira, fevereiro 02, 2006


When the gods wish to punish us they answer our prayers.
Oscar Wilde








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